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Breve história do relógio cuco

  • da redação
  • 19 de jul. de 2016
  • 1 min de leitura

Os primeiros relógios alemães foram desenvolvidos em meados do século 17, precisamente no ano de 1640. São originários de uma região montanhosa chamada Floresta Negra, no Sudoeste da Alemanha. Naquela época, moradores dessa região fabricavam os produtos artesanalmente dentro de suas casas, em virtude do rigoroso inverno que não permitia praticar outra atividade comercial. No curto período do verão, eles deixavam suas casas para vender suas artes em toda Europa, Ásia e América. No ano de 1750, um artesão local, Franz Anton Ketterer, adaptou dois foles (utensílio destinado a produzir vento) ao relógio, para produzir duas notas musicais, originava-se então o famoso som do cuco. Aspectos da tradição local são retratados nos relógios, como caças, animais típicos, lides domésticas (serrador, lenhador, ordenha, etc.) e o próprio pássaro cuco. Ainda hoje, estes relógios são esculturados artesanalmente em madeira (principalmente carvalho). Em suas máquinas, a mesma tecnologia empregada no século 17, com mecanismos totalmente em bronze (não enferruja) e funcionamento através de pesos. Além do som do cuco, muito deles possuem músicas e movimentos, tornando esta arte ainda mais encantadora. Muitas pessoas relatam histórias de relógios cucos que atravessaram gerações, pertencentes a seus avós ou bisavós, tendo a mesma precisão e funcionamento ao longo dos anos. Estes relógios têm a difícil missão de resgatar conceitos antigamente muito valorizados, como o trabalho artesanal, a relação com a natureza, a união familiar, e principalmente, conservar esta tradição e cultura em meio ao desenvolvimento tecnológico sobrenatural em que vivemos.

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